Existem vazios que nunca se irão preencher.
Os meus são demasiado profundos. São ecos de dias tão tardios. São apenas uma sombra do meu sorriso ido...
Queria que entendessem a dor que é não haver mais razões para chorar e no entanto o corpo rasgar-se a cada minuto...
Mas... eu estou tão vazio. Eu era eu, sabiam? Contra tudo, contra todos era eu.
E ainda nem sabia o que isso era, só sabia ser, só sabia lutar, nadar em direcção à costa, desesperado por um momento de paz.
Existem viagens que quando terminas já não importa se chegaste ou não, porque o preço é demasiado alto.
Eu fiz muitas. Muitas viagens. Cá dentro. Dentro do meu ser. Conheci pedaços de mim que não amo. Encarei-os.
Eles ainda vivem.
Hoje eu já não sou eu. A viagem acabou e eu fiquei moribundo à espera de um amanhã que nunca chega.
Amei os filhos que não tinha, sonhei com a casa que não construí, acaricie um rosto que não conhecia, deliciei-me com os progressos das crianças que não eram minhas.
E subitamente chegou o vazio.
Nada importa quando o ontem te rouba o amanhã.
E o amanhã... nunca chega.
Os meus são demasiado profundos. São ecos de dias tão tardios. São apenas uma sombra do meu sorriso ido...
Queria que entendessem a dor que é não haver mais razões para chorar e no entanto o corpo rasgar-se a cada minuto...
Mas... eu estou tão vazio. Eu era eu, sabiam? Contra tudo, contra todos era eu.
E ainda nem sabia o que isso era, só sabia ser, só sabia lutar, nadar em direcção à costa, desesperado por um momento de paz.
Existem viagens que quando terminas já não importa se chegaste ou não, porque o preço é demasiado alto.
Eu fiz muitas. Muitas viagens. Cá dentro. Dentro do meu ser. Conheci pedaços de mim que não amo. Encarei-os.
Eles ainda vivem.
Hoje eu já não sou eu. A viagem acabou e eu fiquei moribundo à espera de um amanhã que nunca chega.
Amei os filhos que não tinha, sonhei com a casa que não construí, acaricie um rosto que não conhecia, deliciei-me com os progressos das crianças que não eram minhas.
E subitamente chegou o vazio.
Nada importa quando o ontem te rouba o amanhã.
E o amanhã... nunca chega.
2 comentários:
Não será que uma parte do teu sofrimento é alimentado, precisamente, porque deixas que o ontem te roube o amanhã?
Não deixes!
DIZ.....BASTA!
E não digas NUNCA porque, quando entenderes que o tempo "tem tempo", o amanhã chegará. ;)
Chega SEMPRE!..."Depois da tempestade vem sempre a bonança" ;)
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