quinta-feira, setembro 07, 2006

Quebrando

Memórias me consomem
Como feridas abertas
E começo a isolar-me de novo…

Já não sei pelo que vale a pena lutar
Ou porque eu tenho vontade de gritar
Já não sei por que eu insisto…

Procurando a minha cura
Tranco bem a porta
Tentando respirar de novo

Dói muito mais
Mais do que da última vez
E parece que não tenho mais opções…

Eu não quero ser o único
Que as batalhas escolhem sempre
Por causa de ser o único confuso…

3 comentários:

Xana disse...

Quem é o autor deste bonito e forte poema?

Joaquin Gomez aka "Vendetta" disse...

Eu :)

Anónimo disse...

Ao longo da vida aprendi a não perder a sinceridade mas a estar atenta à sinceridade dos outros, para evitar que a dor se instale. Se trancamos a porta, limitamos o espaço à aprendizagem e não consolidamos forças.

Nada com pôr os olhos nas crianças quando dão os primeiros passos...quedas e mais quedas, mas nunca desistem antes da meta :D

Tudo faz parte do trajecto da aprendizagem ;)