segunda-feira, setembro 25, 2006

"A Luz do Breu"

Meu amor,
Virá o dia clarear
A escuridão das nossas noites?
Das noites sem luar,
De silêncios e foices?

Estendidos na cama,
Tocamos corpos estranhos.
Sentimos medo.
Sentimos a vertigem da queda
Num tempo finito.
Não existe nada para lá..."
De quatro paredes gélidas.
Mas existiu. Nós sabemos.
Fomos nós que fechámos as persianas
E transformamos em breu a luz das estrelas.

Tenho medo.
Acendo as luzes.
Onde estás que não te vejo?
Leonardo Perpétuo

1 comentário: