domingo, junho 04, 2006

Brilhantes Diamantes

Faço minhas as palavras do Serial. Expressam tudo o que sinto…

É mais um dia
O sol já brilha
A urbe acorda
Começa a rotina citadina
Que a mente afoga
Por isso, foca na tua sina
Traça a tua rota
Procura a tua saída,
Eu abro-te o trinco
Da porta do labirinto
Canto o que sinto
Isto sai-me por instinto
Nesta vida
Não vou desperdiçar mais um segundo
Vou dar o máximo, rápido
Prego a fundo,
Rumo ao futuro
Podes crer que não me afundo
Na sociedade consumo
Que dá frutos sem sumo
Fortaleço o meu carácter
A 1 nível profundo
Com verticalidade
Como 1 fio-de-prumo
Longe do luxo,
Ossio e comodidade
Prefiro valores altruístas de fraternidade
Dos quais não abdico
Nem por breves instantes
Pois todos os momentos são Brilhantes Diamantes

Não mudo a minha atitude, nem por instantes
Todos os momentos são Brilhantes Diamantes
Eu abro-te o trinco da porta do labirinto
Canto o que sinto isto sai-me por instinto

Já se faz tarde
O percurso é longo
Mano, dá-me pratos, tarola e bombo
E um sample divino
Para mostrar o caminho
Descobrir um mundo novo
Como Cristóvão Colombo
Nada temo, não tombo, nem me rendo
Vou aprendendo
Surpreendendo
Não, perco tempo
A dizer mal d outrem
E se digo bem de alguém
Não e porque convêm
Não sou interesseiro,
Sou verdadeiro
Esse pessoal oportunista
Deve-me dinheiro
Estou farto desta máquina capitalista
No fundo
Quero mais humanidade e justiça
Para acabar com a ganância e cobiça
Que enfeitiça, alicia
E alimenta a desigualdade
Tanta dificuldade
Aguça a minha vontade
De criar, alcançar
Um pouco mais
De liberdade

Não mudo a minha atitude, nem por instantes
Todos os momentos são Brilhantes Diamantes
Eu abro-te o trinco da porta do labirinto
Canto o que sinto isto sai-me por instinto

Mais uma noite
A lua sobe
A urbe dorme
Sinto o calor
Da rima que me consome
Tenho tanta fome
De microfone
Ganho o poder enorme
Dum ciclone
Debito palavras sincronizadas
Com o metrónomo
Quero-me tornar
Autónomo, e não autómato
Pois sou um ser orgânico
E não mecânico
Não posso viver fechado
Numa sala de pânico
Amordaçado, sem poder
Soltar o meu cântico
Que me mantêm
Único e autentico
Pois quero ser fértil
Não quero ser fútil
Nem de ser um inútil
De criatividade estéril
Sou hábil, não devil
Com psicose de posse
As minhas ansiedades
São de arte ignose
Limpem-se as lágrimas
Que o sorriso se esboce
Sente-se a Fénix em nos
Comece a metamorfose

Não mudo a minha atitude, nem por instantes
Todos os momentos são Brilhantes Diamantes
Eu abro-te o trinco da porta do labirinto
Canto o que sinto isto sai-me por instinto

Eu abro-te o trinco
Eu abro-te o trinco
Canto o que sinto
Isto sai-me por instinto
Eu abro-te o trinco da porta do labirinto
Eu abro-te o trinco da porta do labirinto


Serial

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